Em essência, o ChatGPT é um chatbot, termo usado para se referir a ferramentas para comunicação automatizada humano-computador. A tecnologia em si não é nova; por exemplo, muitas empresas usam chatbots em sistemas de atendimento ao cliente há anos.

Na prática, é simples encontrar um chatbot em uso: a maioria dos lojistas online oferece atendimento “chat” e, boa notícia, há uma boa chance de que a conversa que você está tendo com “um especialista” não seja realmente com uma pessoa, mas sim com um sistema computadorizado que foi treinado para responder rapidamente a perguntas específicas.

O ChatGPT é isso, só que elevado à enésima potência pelo uso da inteligência artificial (IA). O sistema da OpenAI usa um processo chamado “Transfer Learning,” em que um computador estabelece a solução de um problema, aplicando-a em outro problema.

E fá-lo graças a um “tratamento” em que este sistema “aprende” a partir de uma vasta base de dados que contém exemplos de uso da linguagem e respostas de fórmulas mais centradas na questão que o utilizador apresenta ao sistema. Nesse caso, o banco de dados é o conhecido “GPT-3”, que contém um grande volume de exemplos de linguagem e conversação.

O ChatGPT foi apresentado pela primeira vez como um protótipo em novembro de 2022 e recebeu muitos elogios por sua capacidade de fornecer respostas extremamente bem articuladas e valer-se de diversos recursos de conhecimento.