Quando o hardware gráfico, seja uma GPU integrada ou dedicada, gera um quadro, o que ele faz é escrevê-lo sobre o buffer de imagem, que é uma seção de memória na VRAM. Atualmente, utiliza-se o que chamamos de buffer duplo, que consiste em que enquanto o quadro já gerado é enviado pelo controlador de tela ao monitor, o processador gráfico está gerando o próximo quadro.

Para entender o buffer de imagem, temos que imaginar um tapete em que cada ponto nele é um pixel que representa um valor de cor, que obviamente é uma matriz de pontos coloridos. Como a memória VRAM é linear, isso não é um problema, pois podemos representar essa matriz como um vetor enorme, onde cada pixel corresponde a uma posição na memória e todos são encontrados sequencialmente.

Claro, o valor de cada pixel é armazenado no formato RGB, que marca a intensidade de cada um dos três canais.

Como comentamos anteriormente, o formato RGB é aditivo, isso afeta o hardware gráfico na hora de manipular o valor da cor dos pixels, pois utiliza unidades ALU com capacidade de somar e multiplicar ao renderizar gráficos na tela em tempo real a alta velocidade.

Enquanto para gerar a mesma imagem em CMYK eles não exigem a mesma velocidade e geralmente o fazem por meio de um processo de conversão, usando a tecnologia PostScript, que geralmente é realizada pela CPU.